sexta-feira, 27 de novembro de 2009

A vida é feita de escolhas: escolha a melhor parte.

O menino de 16 anos desce os degraus da escada que o levará até os tesouros guardado da familia; em sua frente ele observa as costas encurvadas do pai. O pai levanta então a tampa do baú e lhe mostra milhares de moedas de ouro cintilando em meio a penumbra daquele porão. E então lhe diz: "Filho, escolha hoje com quem você vai ficar: com sua familia, tradição, religião e toda  esta herança ou com esse Jesus dos cristãos?". Sadhu olhou com certa tristeza para os olhos do pai e disse: "Pai lamento, mas não posso negar o Cristo que se revelou a mim". Naquela noite Sadhu passou, pela primeira vez a noite dormindo no relento expulso da casa do pai.


Martin Loyd Jones teve de escolher continuar sendo o médico da família real da Inglaterra ou então atender o chamado de Deus para a pregação do Evangelho; tornou-se pastor da capela onde Charles Spurgeon foi um de seus antecessores.


No Evangelho de Lucas temos o registro da ocasião onde Marta e Maria receberam Jesus em casa. Depois de ser indagado por Marta em relação da inércia de Maria em se acomodar aos pés do Mestre, Jesus lhe afirma: "Maria escolheu a melhor parte". E que parte foi essa? Sentar-se aos pés de Jesus e conversar com Ele.

sábado, 21 de novembro de 2009

A batalha individual de cada um

A maioria dos cristãos leitores da Bíblia já se deparou com o cenário de guerra espiritual que Paulo tão vividamente tomou das Legiões Romanas de seu tempo. Paulo observava os trajes que um soldado romano fazia uso quando estava de serviço, inclusive em tempos de paz. Era de uso diário do soldado, no entanto, quando tal soldado era convocado para uma batalha, esse dia era chamado de "dia mau".


O tempo chamado "dia mau", significava o tempo em que ele estava no campo de batalha. Tempo de guerra. Tempo de vida ou morte. Esse "dia mau" podia durar dias, semanas, meses ou até anos!


Mesmo nos tempos de paz, um soldado da legião romana, ficava em trajes de guerra. Mesmo em tempos de paz, ele treinava normalmente como estivesse para entrar numa guerra a qualquer momento. O tempo todo vestido, o tempo todo preparado.


Ali, recolhido à uma prisão romana, Paulo observava a maneira que os soldados romanos, que trocavam de turno enquanto o vigiavam, se vestiam e se comportavam enquanto o mantinham preso. Paulo teve um bom tempo para comparar aquele quadro e situação num equivalente à realidade espiritual em que todo ser humano se encontra nesse exato momento.
* É uma luta individual.
* O cenário é sempre de guerra. Nesse caso, não há "tempos de paz".
* O Inimigo é real, perigoso e organizado.
* O Inimigo tem métodos e estratégias.
* Ele se "alimenta" de nossas culpas, medos, preocupações e ansiedades. São nossos pontos "vulneráveis".
* A luta é de natureza espiritual o tempo todo.
* O mundo facilita mais as ações dele, para o mau, do que para o bem.
* Agem num mundo paralelo ao nosso.
* As forças são contrárias aos conteúdos de Deus o tempo todo.
* O Inimigo faz uso de armadilhas, emboscadas, arapucas e dos enganos camuflados.


Embora muitos não percebam, essa é situação que cada um de nós se encontra nesse exato momento.
Tomai toda a armadura de Deus!
Efésios 6:10
Reinaldo de Almeida.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Aquilo que é perfeito

Não sabemos o que é o amor perfeito, porque nunca o experimentamos.

Mesmo o amor de Deus, só sabemos que é perfeito, mas não conseguimos experimentá-lo em sua plenitude porque somos seres ambíguos e relativizados.

Estranhamos a Graça, porque a Graça é a manifestação concreta do amor de Deus. A Graça é a manifestação física do amor de Deus.

Num mundo imperfeito, habitado por homens imperfeitos, o perfeito amor de Deus nos gera estranheza e escândalo. O amor de Deus nos é alienígena. Por isso, a cruz de Cristo e ele crucificado é escândalo para os judeus e loucura para os pensadores gregos.

Aqui na terra nunca conseguiremos experimentar o amor perfeito de Deus (I Corintios 13:10), nossa natureza pecaminosa nos impede dessa dádiva. É porque avaliamos o amor perfeito de Deus segundo nossa maneira de imaginar o amor ou como pensamos no amor. Há algumas maneiras de comparação desse amor. Por exemplo, dizem que o amor de uma mãe está abaixo do amor de Deus e muito acima de muitos outros “amores”. Será? Todas as mães amam? As mães que amam, amam com amor perfeito?

Essa é uma versão poética e patética em relação ao amor de Deus. É apenas um meio de pensar o amor. Pode-se por aí incluir o amor de um amigo (como no caso de Davi), de um pai pelo filho, de um filho pelo pai, ao amor romântico entre um casal. São amores perfeitos? Obviamente que não!

Não só conseguimos amar de forma perfeita, como também, temos extrema dificuldade de acreditar e receber um amor legítimo de alguém, principalmente de Deus. Temos dificuldade de crer que podemos ser amados. Quando recebemos amor demais ficamos desconfiados. Amor puro nos insentam das dívidas e dos méritos.

Amor puro nos libertam das culpas.

Mas não conseguimos viver sem se sentir culpados. Amor perfeito nos libertam dos medos.

Mas não conseguimos viver sem medo.

Somos viciados em culpas, medos e preocupações. Há um mecanismo viciante em nós que desde a nossa infância nos condicionam a vivermos carregando essas entidades psicológicas e emocionais.

João diz: “ o perfeito amor lança fora o medo”. Porque o medo supõe castigo. Quem tem medo não está experimentando o amor e nem o amor está sendo aperfeiçoado nele.

Pense no filho pródigo na parábola contada por Jesus em Lucas, ele disse consigo mesmo: “não sou digno de ser chamado seu filho”. O amor desse filho não se baseava no amor, mas em méritos e dignidade, “não sou mais digno...”

Temos que se achar dignos pra receber o amor de Deus, o Pai?

Quando equacionamos o amor de Deus em termos de dignidade, relativizamos o amor de Deus.

O problema é que fazemos projeções do amor, segundo aquilo que carregamos como sendo amor, segundo nossas relações empíricas do amor. No entanto, nem conseguimos amar o próximo como a nós mesmos, e isso porque não conseguimos amar nem a nós mesmos segundo o amor de Deus que foi derramado em nossos corações, pois não acreditamos num amor assim...

Além disso, tentamos amar, contanto que o objeto de nosso amor não tenha muitas esquisitices, discrepâncias e diferenças radicais de nós.

Por isso, João diz que o amor de Deus vai se aperfeiçoando em nós na medida em que vamos compreendendo esse amor e na mesma medida que vamos praticando e experimentando na vida do nosso próximo. Segundo João, esse amor vai se aperfeiçoando.

Aquele que tem medo não está aperfeiçoado no amor.

Ame e deixe-se amar.

Lançamento do livro: CAÍDOS - Autor: Reinaldo de Almeida

  A GLÓRIA DE DEUS. Existem muitos textos na Bíblia referente à GLÓRIA de Deus! DEUS é o DEUS GLORIOSO. É um dos atributos d'Ele! Deus t...