1º “Estes”, são os que se assentam na cadeira de Móises, não são difíceis de serem localizados... Sabe, os que gostam de sentar naquelas cadeiras que ficam atrás dos “púlpitos” nas igrejas? “Estes” são aqueles! Os que se assentam na cadeira de Moisés, é uma indicação bem direta e oportuna de Jesus. “Mestres da Lei” e fariseus que se assentam na cadeira de Moisés...ver. 2.
2º “Atam fardos pesados e colocam sobre os ombros dos homens...” Seus ensinos, suas afirmações dogmáticas, suas doutrinas impecáveis, suas pregações tão lógicas! (v. 4)
3º Tudo que fazem é para serem vistos pelos homens. Precisa ser mostrado, alardeado, propagandado pela mídia, pelo boletim, pelo jornalzinho, pela revista “mensal”, pelo púlpito, senão, ninguém vê! (v.5)
4º A maneira como se vestem; o terno impecável, a gravata combinando, o sapato brilhando, o anel de “ministro” piscando no dedo; aquilo que querem aparentar através de suas roupas. Perfeitos, bonitos e pomposos! É uma maneira de mostrar “quem manda!” quem é o “santo”, o escolhido de Deus, o ungido e predileto de Deus. Uma forma de intimidação...(v. 5)
5º Gostam de privilégios, cadeira separada, vaga de estacionamento “reservada”, todos precisam saber que eles não são “comuns”, são as pessoas importantes. São os “Vip’s" da fé (very important person). Hotéis três e cinco estrelas. Água mineral engarrafada. Lugar reservado para ele! (v.6)
6º Gostam de serem reconhecidos como o “Bispo”, o “Apóstolo”, o “Pastor”, o “Preletor da noite”, “ o Conferencista Internacional”. Ele é o “tal...” (v.7)
7º Amam os títulos, por isso, exigem que sejam usados, repetidos, destacados pelos demais. (v.8, 9, 10, 11)
8º Quando estão juntos, uns reverenciam os outros, pois a postura, ou seja, o posto, o cargo, a função que os distingue dos demais precisa ser evidenciada, salientada reconhecida pelos “membros comum”. (ainda nos versos 8,9,10)
9º “Fecham o Reino dos céus diante dos homens!” – Como isso? Diminuem a idéia do Reino de Deus, limitam a visão do Reino a uma instituição, uma religião, uma denominação e a prática de dogmas. (v. 13)
10º Devoram os bens das viúvas; para disfarçar, fazem longas e bonitas orações. (v.14). Serão severamente castigados!
11º Não ganham almas. São proselitistas. Não evangelizam pessoalmente. O perfil deles é desfavorável ao cidadão comum. Fazem “convertidos” duas vezes mais filhos do inferno.
12º Seus valores estão no dinheiro, na oferta, no ouro e não no altar, no sagrado. A ganância é evidenciada pela maneira de como o dinheiro é a única expressão que valoriza a fé e faz disso a maldita mania de barganhar com Deus nas campanhas, nas correntes e nas orações. (v.16-21).O que é realmente importante, eles nunca enfatizam. O dinheiro é superior ao altar, o santuário, o céu, o trono de Deus – O dinheiro é o deus deles!
13º Enfatizam o dízimo em suas pregações, mas não dão nenhuma ênfase a Justiça social, Misericórdia com o próximo e a Fidelidade com a verdade de Deus e Sua palavra! (v.23)
14º A aparência precisa ser mantida a todo custo! O exterior precisa ser mantido limpo! Tudo o que é sujo fica nos bastidores. As disputas pelo poder, as disputas pelo dinheiro, disputas pelos cargos políticos, disputas por causa da ganância e da cobiça, são vivenciadas intensamente longe dos olhos do “povão”! Disputas pela posição, privilégios e pelas mazelas da instituição denominacional não podem aparecer ao público (no púlpito). O púlpito “não é lugar para estas coisas”!Por fora (no púlpito!na hora da pregação!) parecem justos, parecem santos, parecem bem intencionados, parecem éticos e morais, parecem humildes, parecem misericordiosos, parecem “ungidos” e profetas do Altíssimo, cheios de autoridade e poder, mas só Deus sabe o que se passa nos “bastidores”(atrás do pulpito!)! (vs. 25-28)
15º O discurso é dissimulado: “se tivéssemos vivido nos tempos de nossos antepassados...” Admitem serem filhos dos que perseguiram, injuriaram, caluniaram e desmoralizaram aos que obedeceram e se comprometeram em seguir as verdades de Deus! ( v. 29-31)
16° Estes são alvos do juízo e da condenação ao inferno; não escaparão. Não importa como se comportem agora. Como conseguem aparentar normalidade em tudo isso? Não importam os argumentos e as defesas que usam como justificativas para tudo isso. Não escaparão do juízo do fogo do inferno!(v.33)
17° Perseguem, açoitam, matam e crucificam os que são enviados por Deus. Na Graça e na misericórdia de Deus para com seu rebanho, o povo, que se encontra debaixo da liderança destes homens, estes mesmos líderes, perseguem e matam aqueles que são enviados por Deus. (vs. 34-36)
18° Jerusalém! Jerusalém! Matriz espiritual de todas as instituições religiosas que defendem a legitimidade destas coisas; matas, apedrejas e persegues aqueles que lhe são enviados. (v.37-39)Ainda há tempo para arrependimento!Ainda há tempo para que alguns destes profetas, pastores, apóstolos, ungidos se arrependam e abandonem tudo isso.
Ainda há, tempo para se fazer o que é certo.
Ah! Estes Homens!
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