quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Uma esponja de absorção


É interessante como não se consegue muitas vezes conviver com um oposto por muito tempo sem se deixar absorver o que de há de bom ou ruim dele!
Quando forças poderosas estão inseridas no cenário e quando os elementos de tentação como o dinheiro, o poder, a fama e as possibilidades de cargos políticos estão disponíveis, fica difícil de resistir a tentação  de não sofrer a absorção

A história do Cristianismo é uma prova disso!

Desde a morte de Policarpo, discipulo do último apostolo ainda vivo, João, a multidão de seguidores de Jesus vinham resistindo com bravura as investidas do paganismo politeísta e dos ataques das muitas heresias que vinham se infiltrando pelas beiradas das grandes multidões que se convertiam a Jesus. Os "pais da igreja" ainda no final do I século e início do segundo século já sentiam envolvidos pelos métodos elaborados pelos gregos de transformarem os ensinos de Jesus num corpo de doutrinas a serem observados.

No terceiro século, com a chegada de Constantino ao trono de uma Roma já em estado de decadência, os discípulos marginalizados e perseguidos, já com uma liderança fraca e carregada de brigas e discussões, não discernindo a suposta "conversão" do imperador, não resistiu o convite de Constantino para se juntar ao império e esta foi a grande, pior e mais trágica absorção que a igreja sofreu.

Hoje em dias as coisas não mudaram.

A Igreja não conseguiu se impermeabilizar das bizarrices do mundo religioso. 


A cultura evangélica e protestante continua absorvendo o que há de pior do catolicismo, espiritismo e umbandismo brasileiro bem como as famigeradas heresias norte-americana. 


A quantidade de elementos místicos e supersticiosos dessas religiões infectaram a igreja evangélica, principalmente os pentecostais e os "neo-pentecostais". Esse último grupo o pior de todos.

Dando uma volta de carro pela capital paulista, procurando estações de rádio evangélicas, me deparei com o que há de pior disso tudo que descrevi. Ouvir rádio "evangélica" em São Paulo dá vontade de chorar (ou vomitar!). Isso sem entrar na questão das vendas dos mais estranhos produtos das corruptoras empresas que patrocinam esse programas.

Observe que:
A catedral católica é o mesmo "templo" do crente.
O padre celibatário é o mesmo pastor que "precisa" ser casado.
A procissão dos católicos em ruas públicas é a mesma "marcha pra jesus".
As missas e novenas dos católicos são as mesmas "correntes" e "campanhas" dos crentes.
A santa hóstia dos católicos é a mesma santa ceia dos crentes.
O confessionário da padre é o mesmo gabinete pastoral dos evangélicos.
O sacramento do casamento católico é o mesmo rito sagrado do casamento evangélico, inclusive com lastro em sua salvação!
A água benta é a agua "consagrada" dos crentes e o óleo "ungido" dos crentes. (e ponha um copo de água em cima do seu rádio ou de sua televisão!).
A Santa Rita, a Padroeira Aparecida são os mesmos santo Elias, são Josué, são Gideão, são Pedro  dos evangélicos e já tem até o ano "apostólico" desses santos, e até uma santa Ester...Porém o mais forte dos santos dos evangélicos é o São Mamom...

Dos umbandistas e dos esótericos tambem muita coisa foi absorvida, veja bem: tem a fitinha (do Senhor do Bonfim) para amarrar no pulso ou no espelho retrovisor e na placa do carro e dar sorte das "quebras de maldições"

Os adesivos "deus é fiel" e o "peixinho" são ótimos protetores e substituiram o tercinho mariano, a figuinha e o pezinho de coelho dos católicos umbandistas.

Olha...convém parar! Senão esse post vai ficar muito comprido e corro o risco de ninguém lê-lo, mas acredite, nem cheguei na metade do que eu tinha pra escrever e vou deixar o resto pra voce mesmo descobrir...

Reinaldo de Almeida

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